segunda-feira, maio 30, 2005
Jabuticabas - meu primeiro conto
sábado, maio 28, 2005
Está para terminar a gravação do novo cd deles.
O lugar mudou ou mudei eu? Depois de três tentativas frustradas de diversão, o retorno não planejado ontem me mostrou tudo de bom que eu não tinha visto antes.
sexta-feira, maio 27, 2005
Todo meu querer, minha vontade de viver você tirou. Com requintes de crueldade, cada pouco de alegria você sugou. Não deixou nada. Nada ficou. Perambulo pela noite agora, sem saber quem sou, sem me importar pra onde vou. Mesmo sem querer me acompanha por onde estou. Nem um minuto meu me restou. Respirando sem tentar, comendo sem gostar, tentando me libertar todo dia vou.
Nada quis. Não me quis. Sem querer, tudo me tomou.
Pra piorar, para me acabar, nenhum momento ruim. Apenas, de repente: fim.
Nada quis. Não me quis. Sem querer, tudo me tomou.
Pra piorar, para me acabar, nenhum momento ruim. Apenas, de repente: fim.
A FLOR
Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante
Ouvi dizer, do teu olhar ao ver a flor
Não sei por que achou ser de um outro rapaz,
Foi capaz de se entregar...
Eu fiz de tudo pra ganhar você pra mim, mas mesmo assim
Minha flor serviu pra que você achasse alguém,
Um outro alguém que me tomou o seu amor
Eu fiz de tudo pra você perceber que era eu
Tua flor me deu alguém pra amar
E quanto a mim?
Voce assim e eu, por final, sem meu lugar!
Eu tive tudo sem saber quem era eu...
E eu que nunca amei a ninguém
Pude então, enfim amar
Agora em animação
Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante
Ouvi dizer, do teu olhar ao ver a flor
Não sei por que achou ser de um outro rapaz,
Foi capaz de se entregar...
Eu fiz de tudo pra ganhar você pra mim, mas mesmo assim
Minha flor serviu pra que você achasse alguém,
Um outro alguém que me tomou o seu amor
Eu fiz de tudo pra você perceber que era eu
Tua flor me deu alguém pra amar
E quanto a mim?
Voce assim e eu, por final, sem meu lugar!
Eu tive tudo sem saber quem era eu...
E eu que nunca amei a ninguém
Pude então, enfim amar
Agora em animação
quinta-feira, maio 26, 2005
segunda-feira, maio 23, 2005
Estavam apaixonados e seus movimentos formavam imagens encantadoras. O baile era recém começado. A dança da sedução era clara mas não óbvia. Luzes e sombras se alternavam, sobreposições pontuais sem que um sobressaísse ao outro jamais. Beleza só possível na conjunção. Muitos não percebiam o bailar. Poucos paravam, com claro encanto no olhar. Dança que existirá a noite toda. Até que chegue o sol pra o baile interromper, a luz da lua ofuscar. Toda plástica deste amor esconder, até a próxima noite chegar. Eu vi a lua cheia e as nuvens no céu a se amar.
domingo, maio 22, 2005
Porque insisto em te procurar onde sei que nunca vou te achar? Porque faço da noite hora constante quando você é personagem do dia?
Meu pai voltou da mesa com Roberto Pompeu de Toledo, Lessa e Joaquim Ferreira dos Santos na Bienal impressionado com o Lessa. Excelente papo, muito engraçado. Eu nunca presenciei, mas já ouvi o mesmo de dezenas de pessoas.
Porém, bom de papo não é qualificação para presidente de banco ou cargo executivo.
Porém, bom de papo não é qualificação para presidente de banco ou cargo executivo.
Dias ensolarados e alegres se completam na sua presença. Os melhores momentos só o são com você. Meu gostar é mais do que dias chuvosos e frios embaixo do edredon, não os eliminando porém.
quarta-feira, maio 18, 2005
Era um dia mais ou menos bonito, mais ou menos feio. Nem calor nem frio, nem sol nem chuva. Havia acordado na hora de sempre, pegado o ônibus de sempre. Almoço no restaurante onde tudo é mais ou menos: ambiente, comida e preço. Esperando o ônibus de volta, mais ou menos na hora de sempre, reparo nela parada ao meu lado. Não era linda. Feia também não. Cabelo entre o curto e longo. Parecia advogada ou administradora, simplesmente porque não parecia nada. Tentei conversar falando do tempo. Funcionou. Passamos a outros assuntos rasos e cotidianos. Seu ônibus chegou. Anotei seu telefone e nunca liguei. Era tudo mais ou menos demais. E o mais ou menos, com sua banalidade, me é pior que o menos.
terça-feira, maio 17, 2005
Tchau. Foi só isso que ela disse. Mas não foi assim, seco, como aqui parece. As palavras saíram suaves, o a prolongado. Era um cumprimento banal acima de tudo. E nem era pra mim. Mas sua voz que eu antes desconhecia ainda me ecoa. Ela que já me era perfeita, mesmo antes de conhecê-las a ela e sua voz, tornou-se irreal. Perfeição tamanha não existirá. O que fazer de todo meu tempo que não em sua presença além de sonhar? Que serão de meus dias se comigo não quiseres estar?
segunda-feira, maio 16, 2005
O nefasto casal tentou pressionar a Sra. Denise Appolinária enviando carro de som com manifestantes para a porta de sua casa. A polícia impediu. Estou gostando cada vez mais desta história.
domingo, maio 15, 2005
Onde menos esperava te conheci. Um sorriso largo e fácil, que transparece uma menina querendo se fazer mulher. Seu olhar sensual e inocente. Briga entre criança e adulto aparente. A bebida sorvida em um pequeno canudo de maneira ímpar, com despretencioso charme. E o sorriso ainda é o que mais me comove. Imagem que não se apagará facilmente. Assim, meio sem querer, me deu esperanças. E te ter é agora desejo de todo meu ser.
O degrade do céu, do azul quase negro ao quase amarelo, sendo as montanhas no horizonte (e dentre elas a amada Pedra da Gavea) emolduradas pela parte mais clara e, como perdida nesta imensidão de beleza, nesta palheta de infinitos tons da mesma cor, uma estrela solitária e de brilho intenso, não me acho digno de sentir emoção ruim qualquer.
Me vendo enterrando qualquer chance de envolvimento que eu percebo que o estrago que você causou é muito maior do que eu pensava.
sábado, maio 14, 2005
A gente percebe claramente a falência institucional de um país quando nos emociona uma atitude sensata.
Denise Appolinária merece os aplausos, não pelo julgamento, mas pela clara vontade de mudar todo este quadro.
Torçamos para que a sentença seja mantida em instâncias superiores, nos livrando assim, por pelo menos quatro anos, do nefasto casal.
Denise Appolinária merece os aplausos, não pelo julgamento, mas pela clara vontade de mudar todo este quadro.
Torçamos para que a sentença seja mantida em instâncias superiores, nos livrando assim, por pelo menos quatro anos, do nefasto casal.
sexta-feira, maio 13, 2005
Sua beleza singela me chamou a atenção desde o primeiro dia. Seu calmo sorrir. Não, não foi paixão à primeira vista. Nem à segunda. Sua presença em meu dia era breve e freqüente. Mas meu interesse era quase racional. Então por motivos alheios ao desejo, deu-se nossa conversa ao telefone. Assuntos profissionais foram tratados. Fez-se necessário um tempo em espera. Continuamos na linha. Conversas pessoais surgiram, sempre inocentes. E você pôs-se a responder alguma pergunta minha sem importância. No meio de sua primeira frase eu me perdi. A suavidade de sua voz penetrou-me. Não mais reparava no que dizia, mas em como o fazia. As vogais alongadas ao final de cada palavra. A seriedade da entonação, como se escondendo uma meiguice que parecia não querer se esconder. Até hoje não lembro de palavra alguma dita por você naquele dia, mas não esqueço de como entonou cada uma delas. Foi assim, pelo telefone, dizendo coisas que não sei, que o racional tornou-se passional e o quase banal tornou-se essencial.
quinta-feira, maio 12, 2005
quarta-feira, maio 11, 2005
Com o tempo a gente tende a selecionar mais o que fazemos. Eu já comecei. Pulo tudo que diz respeito ao governo e ao PT nos noticiários. Acho que ganharei alguns anos de vida com isso.
terça-feira, maio 10, 2005
domingo, maio 08, 2005
Seu sorriso eu já conhecia. Sua personalidade eu já admirava. Sua inteligência eu já constatara. Seu abraço eu já recebera. Então porque o toque acidental de nossas mãos me causou um sem número de sensações ainda não sentidas? Como se a surpresa do toque inesperado não nos tivesse dado tempo de protegermo-nos. E agora, que descobrimos o que não queríamos, talvez por medo, como faremos? Como será seu próximo sorriso? Como será nosso próximo abraço? Como seremos nós próximos?
sexta-feira, maio 06, 2005
É inveja o que sinto. Desde que meus olhos a avistaram, era assim que eu queria estar. Desde que sua impaciência com a espera do que sempre tarda e às vezes falha me foi evidenciada pelas constantes trocas de posição do pé, este irriquieto fim de seu corpo, para onde a ansiedade toda era canalizada, me mostrou uma alma aflita por viver. Desde que veio o frio, desde então me inundou o sentimento de sê-lo. E você sem ele era perfeita. Estava completa. Ele é o over que deu certo. O kitsch justificado. O feio charmoso.
Tudo que eu queria era te envolver, tocar e aquecer com a intensidade deste teu alvo cachecol nos dias frios que se passam.
Tudo que eu queria era te envolver, tocar e aquecer com a intensidade deste teu alvo cachecol nos dias frios que se passam.
E mesmo sem querer, como um auto destrutivo prazer, eu te procuro. Nos meus sonhos, no meu dia, eu te vejo. Nas pequenas coisas que nada me lembram você, sua presença é constante. De verdade, só te queria distante!
Ela mandou o questionário-corrente (e pedido dela é ordem..hehe)
Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
Assim que ler Fahrenheit 451 respondo essa.
Já alguma vez ficaste apanhadinho(a) por um personagem de ficção?
Várias. E sem nenhum padrão, indo de Gabriela à Sayuri.
Qual foi o último livro que compraste?
Madame Bovary (que ainda não li).
Que livros estás a ler?
200 Crônicas Escolhidas - As melhores de Rubem Braga
Que cinco livros levarias para uma ilha deserta?
Crime e Castigo, A Cavalaria Vermelha, algum Balzac, A Metamorfose e A Divina Comedia (todos ainda não lidos).
A quem vais passar este testemunho (DUAS pessoas)?
ele e você
Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
Assim que ler Fahrenheit 451 respondo essa.
Já alguma vez ficaste apanhadinho(a) por um personagem de ficção?
Várias. E sem nenhum padrão, indo de Gabriela à Sayuri.
Qual foi o último livro que compraste?
Madame Bovary (que ainda não li).
Que livros estás a ler?
200 Crônicas Escolhidas - As melhores de Rubem Braga
Que cinco livros levarias para uma ilha deserta?
Crime e Castigo, A Cavalaria Vermelha, algum Balzac, A Metamorfose e A Divina Comedia (todos ainda não lidos).
A quem vais passar este testemunho (DUAS pessoas)?
ele e você
Você olha para os lados e vê algumas nuvens negras, mas a meteorologia diz que o tempo vai ser bom. Tomara.
quinta-feira, maio 05, 2005
segunda-feira, maio 02, 2005
E veio a primeira noite dos dois. A paixão já se fazia presente. Seria a consumação do sentimento. E em todos os sentidos o foi. Mas alguma coisa mudou quando se puseram a dormir. Na verdade ela dormiu antes. Sentia-se segura como nunca antes. Ele manteve-se acordado o quanto pode. Queria ter o máximo do momento. Queria vê-la dormir. Ao acordar no dia seguinte percebeu que mesmo no sono a via dormir. A sentia toda. E assim percebeu que ela era a mulher de sua vida.
E nosso Magnânimo Presidente Lula já tem planos para 2008.
Se depender de mim ele estará desempregado.
Se depender de mim ele estará desempregado.
Pior do que as vaias são os dizeres de nosso Presidente da Câmara dos Deputados (terceiro homem mais importante da República, que é cada vez mais das Bananas). Ao dizer que não foi vaiado, mais uma vez o Doutor Severino agrediu a inteligência de todos e se prestou ao ridículo.
domingo, maio 01, 2005
Preciso Me Encontrar
Candeia (Aqui cantada por Cartola)
Deixe-me ir preciso andar,
vou por aí a procurar,
rir pra nao chorar,
quero assistir o sol nascer,
ver as aguas dos rios correr,
ouvir os passaros cantar,
eu quero nascer, quero viver...
Deixe-me ir preciso andar,
vou por aí a procurar,
rir pra nao chorar,
se alguem for vir perguntar
diga que eu só vou voltar
depois que eu me encontrar...
Quero assistir o sol nascer,
ver asaguas dos rios correr,
ouvir o passaros cantar,
eu quero nascer, quero viver...
Deixe-me ir preciso andar,
vou por aí a procurar,
rir pra nao chorar
Candeia (Aqui cantada por Cartola)
Deixe-me ir preciso andar,
vou por aí a procurar,
rir pra nao chorar,
quero assistir o sol nascer,
ver as aguas dos rios correr,
ouvir os passaros cantar,
eu quero nascer, quero viver...
Deixe-me ir preciso andar,
vou por aí a procurar,
rir pra nao chorar,
se alguem for vir perguntar
diga que eu só vou voltar
depois que eu me encontrar...
Quero assistir o sol nascer,
ver asaguas dos rios correr,
ouvir o passaros cantar,
eu quero nascer, quero viver...
Deixe-me ir preciso andar,
vou por aí a procurar,
rir pra nao chorar
E na esperança de que os poucos segundos de emoção se estendam por tempo maior, não perco a mania de pular de cabeça.
Naquele sorriso você me ganhou. Uma risada sincera e suave, com seus olhos desviando do meu, mas querendo não desviar. As mãos de encontro a boca. O som, que apesar de baixo, silenciou todo o barulho em volta. E desde então não voltei a mim. Desde então você e seus gestos não me saem da mente e ninguém mais silencia o barulho alheio. Os dias tem sido muito barulhentos.