terça-feira, agosto 30, 2005

A cada dia que passa a promessa pra mim mesmo é maior: assim eu não viverei!

domingo, agosto 28, 2005


Jardim Bot�nico do Rio de Janeiro - Agosto de 2005 - Foto por Gustavo

sábado, agosto 27, 2005

Fez-se Mar
Los Hermanos
Composição: Marcelo Camelo


Fez-se mar
Sem ar no meu penar
Demora não, demora não

Vai ver, o acaso entregou
Alguém pra lhe dizer
O que qualquer dirá
Parece que o amor chegou aí
Eu não estava lá, mas eu vi

Clareira no tempo
Cadeia das horas
Eu meço no vento
O passo de agora
E o próximo instante, eu sei, é quase lá
Peço não saber até você voltar, ah...

Vai ver, o acaso entregou
Alguém pra lhe dizer
O que qualquer dirá
Parece que o amor chegou aí
Eu não estava lá, mas eu vi

Clareira no tempo
Cadeia das horas
Eu meço no vento
O passo de agora
E o próximo instante, eu sei, é quase lá
Peço não saber até você voltar, ah...



Dia 11 de setembro, Claro Hall......I-M-P-E-R-D-Í-V-E-L
Como castelos de areia ruíram. Porque tudo que vivi, tudo que passei só me faz querer ser diferente? Porque quero tanto o meu? Porque o oposto seu tanto me atrai? Manias, trejeitos e conceitos seus me repulsam. Se no fundo são todos estes iguais aos meus valores, se concordo e acredito em tudo que dizes, porquê tenho vontade de negar, contestar, desmerecer...Porque tudo que mais quero é não ser que nem você?
Sua ausência me é tão estranha, sua presença tão certa, que ao abir uma garrafa de vinho ainda sirvo duas taças.
Quero fugir
Não sei pra onde
Quero sumir
E sei porquê

Meu bem por vir
onde se esconde
Vou por aí
cade você

quinta-feira, agosto 25, 2005

Uma das pequenas coisas da vida que mais me fazem perder o tesão: mulher, especialmente bonita, que anda com os pés fazendo "dez para as duas".
Como diria Mencken: "O Homem é o bobo da corte cósmica"

segunda-feira, agosto 22, 2005


Jardim Botânico do Rio de Janeiro - Agosto de 2005 - Foto por Gustavo
A van para em São Conrado. O jovem com cara de rico salta. Os cinco reais foram quatro. A dona da van reclamou. O jovem fez de desentendido. Sempre fora quatro. Um real alegou não ter. Alguns centavos pagou. Saltou e caminhou em direção a um dos mais caros prédios, com vista para o mar. A dona da van se foi. Tinha o trajeto a terminar. A pergunta que não calou: Porque um singelo real da dona da van ele quis ganhar?!

"Choro Bandido"

Quando entrou em minha vida, de maneira tão improvável, não percebi o que seria para mim. Inteligente, determinada e linda. O gosto peculiar pelas palavras escritas ou cantadas me fascinou. Suas palavras para mim escritas ainda hoje as leio. Seu jeito meigo, seu carinho, seu beijo. Foi quando primeiro nos beijamos que vi o quanto te gostara. Eu que não me apegava a cheiro fui tomado pelo seu perfume. Mas era apenas uma menina. Menina que eu não soube como amar. De todo pouco tempo que nos tivemos, é você deitada em mim que mais me falta. Nossas peles se tocando. Minhas mãos se perdendo em seus cabelos. O som do gelo quebrado por suas mordidas quando falávamos ao telefone. Eu a imaginar você sentada em sua janela por todas nossas longas horas de conversa. A música de fundo que você me fazia escutar, que era um prazer ouvir. Seu jeito único de me chamar. Quando hoje te vi, meu mundo parou. Tudo que em você mais gostava estava lá. Mas algo mudou. Sua beleza. A mais linda e perfeita mulher se tornou.

domingo, agosto 21, 2005

"Palocci mostrou equilíbrio e firmeza neste domingo"
Ultimo Segundo - IG

Não só neste domingo, mas desde que Lula assumiu, Palocci infelizmente foi a exceção justamente pela seriedade, serenidade e competência demonstradas.

Paraty - Julho de 2005 - Foto por Gustavo

Que sirva de direção a todos cujos nomes têm tido presença constante nas listas de corrupção.

sexta-feira, agosto 19, 2005

A exceção e a Regra
Bertolt Brecht

Estranhe o que não for estranho.
Tome por inexplicável o habitual.
Sinta-se perplexo ante o cotidiano.
Trate de achar um remédio para o abuso.
Mas não se esqueça de que o abuse é sempre a regra.

A pedidos informo: continuarei abusado!! Sempre!!
“Ah amigos, devo dizer que a fidelidade é tão bonita! Não a fidelidade dos tratos, da prestação de contas e compromissos. Não a fidelidade formal do “só vou se você for”. Nunca a fidelidade discutida, dos sacrifícios alegados. Mas a fidelidade-estado, sem juras, sem normas estabelecidas, sem uma só palavra (se possível), de que só são capazes as pessoas simples.”

Antonio Maria, 8 de junho de 1960 / Última Hora / Poesia Perdida

domingo, agosto 14, 2005

Tem dia que o contato com o ser humano, qualquer que seja, me parece demais. Tem dia que eu estou de saco cheio de gente.
Para quem nunca reparou em um beja-flor bebendo água em um daqueles bebedouros com falsas flores, sugiro atenção aos movimentos da cauda do pássaro, que parece ser o guia, o leme de todos seus movimentos. Simplesmente fascinante. É vendo alguns detalhes fundamentais da natureza como este que eu não consigo imaginar a inexistência de Deus.

Paraty - Julho de 2005 - Foto por Gustavo
O título resume, rotula ou generaliza? O título atrai ou repulsa?
Em recente e cada vez mais rara incursão em boate da moda na zona sul carioca, mesmo enfrentando a fila feminina ou de casal, faltou somente a rodriguiana baba elástica escorrendo no canto da boca para que me sentisse um completo bovino.
Grades direcionavam a multidão espremida para a entrada. Seguranças mal educados tentando conter o inevitável empurra-empurra. Desconforto geral.
Me senti ainda mais idiota quando, após entrar, verifiquei que ainda estava vazia. A fila faz parte do show.
Pode até funcionar, mas não comigo. Prefiro ser bem tratado sempre. Ainda mais quando estou pagando caro.

quinta-feira, agosto 11, 2005

Quando fui dizer, calou
Quanto tentou falar, calei
O que tentei lhe dar, não deu
Quando não me quis mais amar, amei.
Pois É
Los Hermanos
Marcelo Camelo


Pois é, não deu
Deixa assim como está sereno
Pois é de Deus
Tudo aquilo que não se pode ver
E ao amanhã a gente não diz
E ao coração que teima em bater
avisa que é de se entregar o viver

Pois é, até
Onde o destino não previu
Sei mas atrás vou até onde eu consegui
Deixa o amanhã e a gente sorri
Que o coração já quer descançar
Clareia minha vida, amor, no olhar
Não há pieguice que resista ao amor. O amor inviabiliza o piegas.

Paraty - Julho de 2005 - Foto por Gustavo
Minha exata opinião, com a sensibilidade poética de Marina W.

segunda-feira, agosto 08, 2005

Só de saber que você poderia estar por perto, me sumiu o chão.
Não há perfume francês que se compare ao cheiro de condicionador em cabelo de mulher.

domingo, agosto 07, 2005


Paraty - Julho de 2005 - Foto por Gustavo

quinta-feira, agosto 04, 2005

Em meio a turvo e constante pensamento, cristalina você me veio. Não lhe via o rosto, nem o corpo. Somente a alma. Cada nuance, tudo em detalhe. Não me escondia nada porque não queria. Sabia não precisar. Quanto mais eu via, mais você me ganhava. Até que tudo vi. E todo me ganhou. Não imaginava a vida sem sua presença. Não a queria se com você não fosse. Mas foi-se. Cansada de mim, de minha demora. Estafada de tanto se mostrar. Porque tudo eu quis ver, porque mistérios não deixar? O que era minha singela mas louca vontade de te ter e te estar, para você pareceu simplesmente o não confiar. Confiava em mim, mesmo que tudo lhe parecesse turvo em demasia. Minha inconstância e incoerência não te espantavam. Fascinavam. Mesmo fascinada, encantada, comigo não mais queria estar. A alma devassada simplesmente não conseguia amar. O pulo tão maior por ti dado, lhe pareceu que eu não queria dar.
Alto, gordo e densa barba. Independentemente da temperatura veste bermuda velha, sem camiseta. Olhos e gestos que refletem a mais pacífica calma. Sempre a observar o grande movimento a sua volta como se não fizesse parte, como se fosse alheio a tudo. É encontrado em uma das esquinas do Passeio Público, diariamente, sentado no chão. O negro tom de pele encoberto por um preto escuro de sujeira. Imundo. Quieto, como se rezasse ou meditasse. Não mendiga. Parece não ter fome ou sede.
Trata-se com certeza de um espírito superior. Talvez o verdadeiro Dalai Lama. Com certeza um dos personagens mais intrigantes do Centro do Rio.

quarta-feira, agosto 03, 2005


Paraty - Julho de 2005 - Foto por Gustavo
Se achas que assim me terá, se achas que conseguirá me enganar, te digo logo de cara, amor de mim não terá.
Belmonte, pastel, empada, amigos.

terça-feira, agosto 02, 2005

Dificil não é ver, ouvir, sentir. Difícil é acreditar.
As pequenas surpresas que a vida nos faz são pequenos grandes prazeres.

segunda-feira, agosto 01, 2005


Buzios - Julho de 2005 - Foto por Gustavo