Alto, gordo e densa barba. Independentemente da temperatura veste bermuda velha, sem camiseta. Olhos e gestos que refletem a mais pacífica calma. Sempre a observar o grande movimento a sua volta como se não fizesse parte, como se fosse alheio a tudo. É encontrado em uma das esquinas do Passeio Público, diariamente, sentado no chão. O negro tom de pele encoberto por um preto escuro de sujeira. Imundo. Quieto, como se rezasse ou meditasse. Não mendiga. Parece não ter fome ou sede.
Trata-se com certeza de um espírito superior. Talvez o verdadeiro Dalai Lama. Com certeza um dos personagens mais intrigantes do Centro do Rio.
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