domingo, novembro 19, 2006
A partir de hoje em: www.ego-freak.blogspot.com
sábado, novembro 18, 2006
A dúvida é até onde vai chegar até que se faça alguma coisa. Até que façamos. Minha curiosidade é saber qual é o limite de todos. Até que ponto aguentaremos. Quando acordaremos. A revolta ou a mudança vai se dar por ruptura, causada por evento epecífico, se dará pelo cansaço, ou não acontecerá?
Qual é nosso limite para a vida nesta cidade que já vive a quase-barbárie? Onde a vida tem cada vez menos valor e a morte é mais banal a cada dia?
Seria (será) a solução única o Galeão?
Teria (terá) mudança essa cultura pelo safado, onde o correto e honesto é otário? Onde só o malandro tem vez? Onde a falta de málícia e de conhecimento mínimo do sistema da bandidagem faz do cidadão um potencial otário?
Quando acaba ??
(ou o último que apague a luz)
Qual é nosso limite para a vida nesta cidade que já vive a quase-barbárie? Onde a vida tem cada vez menos valor e a morte é mais banal a cada dia?
Seria (será) a solução única o Galeão?
Teria (terá) mudança essa cultura pelo safado, onde o correto e honesto é otário? Onde só o malandro tem vez? Onde a falta de málícia e de conhecimento mínimo do sistema da bandidagem faz do cidadão um potencial otário?
Quando acaba ??
(ou o último que apague a luz)
"Não desejo a juventude de uma mulher, desejo sua permanência. O que a faz recente não é o quanto ela se preservou, mas o quanto ela se entregou. "
Carpinejar
Carpinejar
quarta-feira, novembro 15, 2006
Tenho pensado em fazer yoga e minha resistência toda bate no princípio do budismo, como segue, diretamente do Wikkipedia:
O Nobre Caminho Óctuplo
Tem sido sugerido que a forma de exposição da doutrina das "Quatro Nobres Verdades" segue um padrão que se assemelha ao do diagnóstico de uma doença: depois de ter apontado as origens do mal, o Buda mostrou um remédio que leva à cessação desse mal. Esse "remédio" é conhecido como o Nobre Caminho Óctuplo(em sânscrito: Astingika-Marga), e deve ser adoptado pelos budistas. Consiste em:
Visão correcta: implica o conhecimento das Quatro Nobres Verdades;
Intenção correcta: desejo de permanecer no Caminho que conduz à iluminação;
Palavra correcta: falar de uma forma clara, e sobretudo, não fazer uso de uma linguagem agressiva ou maliciosa;
Actividade correcta: implica seguir cinco regras básicas, que são não matar, não roubar, não mentir, não ingerir substâncias intoxicantes e não ter uma conduta sexual incorrecta;
Meios de subsistência correctos: ter uma forma de ganhar a vida que não implique o sofrimento dos outros seres e a desonestidade;
Esforço correcto: praticar a autodisciplina de modo a evitar as paixões;
Memória ou atenção correcta: implica a auto-análise constante dos pensamentos e acções;
Concentração correcta: é o objectivo final, que é entrar no estado de Nirvana.
Como assim, evitar paixões?!?!?!?? Tô fora!
O Nobre Caminho Óctuplo
Tem sido sugerido que a forma de exposição da doutrina das "Quatro Nobres Verdades" segue um padrão que se assemelha ao do diagnóstico de uma doença: depois de ter apontado as origens do mal, o Buda mostrou um remédio que leva à cessação desse mal. Esse "remédio" é conhecido como o Nobre Caminho Óctuplo(em sânscrito: Astingika-Marga), e deve ser adoptado pelos budistas. Consiste em:
Visão correcta: implica o conhecimento das Quatro Nobres Verdades;
Intenção correcta: desejo de permanecer no Caminho que conduz à iluminação;
Palavra correcta: falar de uma forma clara, e sobretudo, não fazer uso de uma linguagem agressiva ou maliciosa;
Actividade correcta: implica seguir cinco regras básicas, que são não matar, não roubar, não mentir, não ingerir substâncias intoxicantes e não ter uma conduta sexual incorrecta;
Meios de subsistência correctos: ter uma forma de ganhar a vida que não implique o sofrimento dos outros seres e a desonestidade;
Esforço correcto: praticar a autodisciplina de modo a evitar as paixões;
Memória ou atenção correcta: implica a auto-análise constante dos pensamentos e acções;
Concentração correcta: é o objectivo final, que é entrar no estado de Nirvana.
Como assim, evitar paixões?!?!?!?? Tô fora!
Debate
Li há um tempo atrás (logo após a eleição) um post em um blog que não costumava ler, mas que me gerou uma vontade de comentar. O fiz e transcrevo abaixo o post original e todos os comentários que o seguiram (atualizarei o texto aqui caso surjam novos comentários - ao contrário do PT, sou plenamente a favor da liberdade de expressão e da democracia).
Post Orginal do Bloggete
Eu Estou de Saco Cheio!!!!
Desculpem, não sei como vocês se sentem, mas eu estou de saco cheio com tudo o que tenho lido/ouvido/assistido nos últimos dias.Estou de saco cheio da desfaçatez da direita derrotada e anêmica, mas que, ainda assim, se arvora do direito de querer pautar as discussões sobre os destinos do novo Governo Lula.
Estou de saco cheio de assistir calada as falácias de um velho babão como o Olavo de Carvalho, criando elos mirabolantes entre Lula, Chavez, O Demônio e os Et`s, para uma platéia de garotões e patricinhas entediados que precisam de um "lustro" de intelectualidade nas suas vidas vazias e anabolizadas...
Estou de saco cheio de ser obrigada a ouvir comentários sobre as impressões cheias de certezas e de erros de português de imbecis incessados como sumidades da estirpe de Jabor (quem é esse cara afinal???) e Mainardi... Será que o destino do Brasil é discutir análises políticas desatinadas de cineastas frustrados?!?!
Estou de saco cheio de me deparar com estultices da monta da atual farsa burlesca montada pela VEJA, com a inestimável ajuda de seus jornalistas vassalos, insistindo em que ocorreu uma sessão de tortura medieval na oitiva dos seus repórteres (merecem esse título?) e insistirem nessa bobagem mesmo após a palavra da representante do MP dizendo que nada do que foi denunciado ocorreu...
Estou cansada, exausta mesmo de assistir aos ataques histéricos de derrotadas bradando em defesa da liberdade de imprensa... logo eles, que perseguiram, prenderam, torturaram e mataram jornalistas na defesa da malfadada Revolução de 64.
Estou a ponto de explodir diante do desrespeito dos que odeiam Lula, quando enchem a boca para dizer que os 58 milhões de votos que ele recebeu são de analfabetos e famintos (Eu não sou analfabeta, faminta e nem pedestre, mas votei nele sim!)... Será que eles não raciocinam que se existe este exército de famélicos a culpa é da Direita que sempre governou o Brasil e só tramou políticas que permitiram o aumento da miséria que nos rodeia???
* desabafo da Lidia, companheira de comunidade orkutiana.
::Patty::
8:17 PMVirou barraco
Comentários, na íntegra:
mandou bem!leila Homepage 11.04.06 - 11:21 pm
Tenho certeza de que aqui não é o fórum ideal para esta discussão (acho que este tipo de discussão não é a intenção do blog - corrija-me se errado). Mas vamos a alguns pontos que acho pertinentes:
1 - As ligações citadas por Olavo de Carvalho entre as esquerdas da América do Sul são fatos públicos. O Foro de São Paulo não só existiu como mantém um site no ar, onde aparecem assinando os mesmos documentos, dentre outros, PT e Farc (na verdade, o Foro tirou os documentos do ar quando foram descobertos US$5MM doados pelas Farcs ao PT - ano passado ou retrasado). Inclusive, o Lula, logo no primeiro ano de governo, se recusou a delcaram as Farc como entidade terrorista (porque? se não são terroristas são o que?)
2 - Jabor e Mainardi, mais do que analistas políticos (que não são), são cronistas, comentaristas. E expressam bem a voz de muitos (só pra lembrar de Marcelo Netto, primeiramente denunciado por Mainardi). Também assinam colunas em jornal débeis mentais como Frei Betto, Tarso Genro, dentre outros.
3 - Assim como Veja é muito tendenciosa, Carta Capital também o é. Ou vai dizer que esta revista lixo é jornalisticamente decente? (diria até mais irresponsavel do que Veja)
4 - Os maiores ataques à imprensa vieram e vêm do PT, que inclusive tentou passar a lei da mordaça.
5 - Não são todos os eleitores de Lula que são analfabetos, famintos, etc. Mas é fato (não opinião) que a grande maioria o é. Que Lula é sim o candidato dos menos instruídos (e tenho certeza que em grande parte por causa das fraquezas dos adversários, que sim, deixaram muito a desejar também).
6 - Não confunda direita com a ditadura que tivemos. Não é coerente com a verdade. Delfim Netto, assinante do AI5, é hoje aliado de Lula. Assim como Sarney, Newtão, Jader Barbalho, Roseana, etc etc. Não é porque tivemos uma ditadura que o PT pode fazer o que quiser (em muitas vezes, quer atitudes parecidas). Eu me considero bastante direitista, mas com profundo respeito pela democracia (que acho o caminho único). Respeito maior, muito maior, do que todos do PT, que já deixaram claro por diversas vezes que a democracia atrapalha seus planos.
gustavo Homepage 11.05.06 - 5:40 pm
Quando a direita se arvora no direito de, sem nenhuma prova, traçar verdades absolutas e ao mesmo tempo defender a "Liberdade de Expressão", que em sua visão vale somente para as suas próprias expressões, nota-se que, realmente, o diálogo fica prejudicado.
Quem elegeu o Lula fomos nós, brasileiros famélicos ou bem nutridos, sem tetos e com mansões, todos!! Foi o "seu" João, pedreiro sem instrução e sem dentes, que reforma um dos banheiros de minha casa, foi eu, advogado classe média -média, foi O Salvador, meu amigo professor da Universidade, foi a Telma, empregada doméstica na casa dele, foi o teu vizinho, de casa, de rua, de bairro, de cidade, de estado, de blog, 58 milhões de votos, não estão escondidos atrás do muro, com medo do porvir. Ao contrário, estamos de cabeça erguida, confiando no segundo mandato de nosso líder. Vamos presenciar a inclusão, o crescimento, o sorriso na face do povo, que sabe votar e vota em que faz a diferença, mesmo contra a opinião dos Tubarões da Mídia, dos bonécos de ventriculos, dos vermes tipo mainardis vis e Jabouros musoléus frustradus, que são pagos para afagar as garras de seus donos, que ficam fazendo a encenação tipo "as opiniões não necessariamente representam a opinião do veículo". Tudo Democrático e gosmento, pois eles são os primeiros a darem pitacos no futuro governo, como se suas opiniões fossem impressíndíveis.
Cara Lidia, não de relevância para as palavras arcaicas do Gustavo, afinal, TODOS NÓS ESTAMOS CANSADOS DESTAS PALHAÇADAS DA DIREITA.
E, Gustavo, todo a discussão é bem vinda e todo o foro é ideal.De resto, "deixe o homem trabalhar".
Paulo Vilmar 11.10.06 - 8:59 pm
ERRATA !
No afã de mandar o texto não o revisei, por tanto:onde está escrito "foi eu", leia-se "fui eu"onde está escrito "bonécos" leia-se bonecosno lugar de "ventriculos"(não, não estou falando das cavidades do coração) leia-se "ventríloquo", ou seja, aquele que fala sem abrir a boca.onde está "impressindíveis", tome o lugar "imprescindíveis".
"Me desculpe a pressa é a alma dos nossos negócios"...
Paulo Vilmar 11.10.06 - 9:21 pm
Texto típico da falta de argumentos este do Paulo. Não contesto e nem contestei em momento algum a legitimidade da eleição e do eleito (até porque incontestáveis e fruto da democracia que tanto aprecio - ao contrário de muitos e muitos deles no governo, especialmente o federal do pt). Não defendo a Veja e seu jornalismo acusatório nem mesmo outras manifestações de direitistas que faltem com a verdade ou atinjam o direito dos outros. Também não contesto o direito dos que têm opiniões contrárias às minhas (e são muitos, eu sei).
Mas peço, até para o bom andamento de uma discussão no mínimo decente, especialmente intelectualmente falando, que seja mais objetivo. Que conteste não com bravatas e subjetividades minhas argumentações. Peço que se dê ao trabalho (como eu já me dei e por isto afirmei) de ir ao site do Foro de São Paulo (www.forosaopaulo.org/) e perceber que todos os documentos e atas foram tirados do ar, coincidentemente logo após a descoberta dos 5 milhões de dólares doados pelas Farc ao PT terem sido descobertos e trazidos a público. Peço que entre em contato com o Foro, neste mesmo site, e peça os tais documentos. Veja as provas efetivas de conluio entre o PT, as Farc, Chavez, Fidel (dos maiores assasinos em massa do pós Hitler) e outros. Peço que, assim como eu faço comigo a todo tempo, se questione, questione as opiniões e notícias que recebe. E se todas elas não forem suficientes para que mude de opinião, então não mude. Continue sendo eleitor dele, que é hoje nosso presidente, mas não meu líder. Isto nunca o será!
E sempre, sempre responda à debates de maneira objetiva, embasado em argumentos e não na subjetividade e na fé. Não na desinformação. Respeite ao menos os informados (e repare, o desrespeito não se dá com a divergência de opiniões, mas com a tentativa de criar um debate raso).
gustavo Homepage 11.15.06 - 8:38 am
Post Orginal do Bloggete
Eu Estou de Saco Cheio!!!!
Desculpem, não sei como vocês se sentem, mas eu estou de saco cheio com tudo o que tenho lido/ouvido/assistido nos últimos dias.Estou de saco cheio da desfaçatez da direita derrotada e anêmica, mas que, ainda assim, se arvora do direito de querer pautar as discussões sobre os destinos do novo Governo Lula.
Estou de saco cheio de assistir calada as falácias de um velho babão como o Olavo de Carvalho, criando elos mirabolantes entre Lula, Chavez, O Demônio e os Et`s, para uma platéia de garotões e patricinhas entediados que precisam de um "lustro" de intelectualidade nas suas vidas vazias e anabolizadas...
Estou de saco cheio de ser obrigada a ouvir comentários sobre as impressões cheias de certezas e de erros de português de imbecis incessados como sumidades da estirpe de Jabor (quem é esse cara afinal???) e Mainardi... Será que o destino do Brasil é discutir análises políticas desatinadas de cineastas frustrados?!?!
Estou de saco cheio de me deparar com estultices da monta da atual farsa burlesca montada pela VEJA, com a inestimável ajuda de seus jornalistas vassalos, insistindo em que ocorreu uma sessão de tortura medieval na oitiva dos seus repórteres (merecem esse título?) e insistirem nessa bobagem mesmo após a palavra da representante do MP dizendo que nada do que foi denunciado ocorreu...
Estou cansada, exausta mesmo de assistir aos ataques histéricos de derrotadas bradando em defesa da liberdade de imprensa... logo eles, que perseguiram, prenderam, torturaram e mataram jornalistas na defesa da malfadada Revolução de 64.
Estou a ponto de explodir diante do desrespeito dos que odeiam Lula, quando enchem a boca para dizer que os 58 milhões de votos que ele recebeu são de analfabetos e famintos (Eu não sou analfabeta, faminta e nem pedestre, mas votei nele sim!)... Será que eles não raciocinam que se existe este exército de famélicos a culpa é da Direita que sempre governou o Brasil e só tramou políticas que permitiram o aumento da miséria que nos rodeia???
* desabafo da Lidia, companheira de comunidade orkutiana.
::Patty::
8:17 PMVirou barraco
Comentários, na íntegra:
mandou bem!leila Homepage 11.04.06 - 11:21 pm
Tenho certeza de que aqui não é o fórum ideal para esta discussão (acho que este tipo de discussão não é a intenção do blog - corrija-me se errado). Mas vamos a alguns pontos que acho pertinentes:
1 - As ligações citadas por Olavo de Carvalho entre as esquerdas da América do Sul são fatos públicos. O Foro de São Paulo não só existiu como mantém um site no ar, onde aparecem assinando os mesmos documentos, dentre outros, PT e Farc (na verdade, o Foro tirou os documentos do ar quando foram descobertos US$5MM doados pelas Farcs ao PT - ano passado ou retrasado). Inclusive, o Lula, logo no primeiro ano de governo, se recusou a delcaram as Farc como entidade terrorista (porque? se não são terroristas são o que?)
2 - Jabor e Mainardi, mais do que analistas políticos (que não são), são cronistas, comentaristas. E expressam bem a voz de muitos (só pra lembrar de Marcelo Netto, primeiramente denunciado por Mainardi). Também assinam colunas em jornal débeis mentais como Frei Betto, Tarso Genro, dentre outros.
3 - Assim como Veja é muito tendenciosa, Carta Capital também o é. Ou vai dizer que esta revista lixo é jornalisticamente decente? (diria até mais irresponsavel do que Veja)
4 - Os maiores ataques à imprensa vieram e vêm do PT, que inclusive tentou passar a lei da mordaça.
5 - Não são todos os eleitores de Lula que são analfabetos, famintos, etc. Mas é fato (não opinião) que a grande maioria o é. Que Lula é sim o candidato dos menos instruídos (e tenho certeza que em grande parte por causa das fraquezas dos adversários, que sim, deixaram muito a desejar também).
6 - Não confunda direita com a ditadura que tivemos. Não é coerente com a verdade. Delfim Netto, assinante do AI5, é hoje aliado de Lula. Assim como Sarney, Newtão, Jader Barbalho, Roseana, etc etc. Não é porque tivemos uma ditadura que o PT pode fazer o que quiser (em muitas vezes, quer atitudes parecidas). Eu me considero bastante direitista, mas com profundo respeito pela democracia (que acho o caminho único). Respeito maior, muito maior, do que todos do PT, que já deixaram claro por diversas vezes que a democracia atrapalha seus planos.
gustavo Homepage 11.05.06 - 5:40 pm
Quando a direita se arvora no direito de, sem nenhuma prova, traçar verdades absolutas e ao mesmo tempo defender a "Liberdade de Expressão", que em sua visão vale somente para as suas próprias expressões, nota-se que, realmente, o diálogo fica prejudicado.
Quem elegeu o Lula fomos nós, brasileiros famélicos ou bem nutridos, sem tetos e com mansões, todos!! Foi o "seu" João, pedreiro sem instrução e sem dentes, que reforma um dos banheiros de minha casa, foi eu, advogado classe média -média, foi O Salvador, meu amigo professor da Universidade, foi a Telma, empregada doméstica na casa dele, foi o teu vizinho, de casa, de rua, de bairro, de cidade, de estado, de blog, 58 milhões de votos, não estão escondidos atrás do muro, com medo do porvir. Ao contrário, estamos de cabeça erguida, confiando no segundo mandato de nosso líder. Vamos presenciar a inclusão, o crescimento, o sorriso na face do povo, que sabe votar e vota em que faz a diferença, mesmo contra a opinião dos Tubarões da Mídia, dos bonécos de ventriculos, dos vermes tipo mainardis vis e Jabouros musoléus frustradus, que são pagos para afagar as garras de seus donos, que ficam fazendo a encenação tipo "as opiniões não necessariamente representam a opinião do veículo". Tudo Democrático e gosmento, pois eles são os primeiros a darem pitacos no futuro governo, como se suas opiniões fossem impressíndíveis.
Cara Lidia, não de relevância para as palavras arcaicas do Gustavo, afinal, TODOS NÓS ESTAMOS CANSADOS DESTAS PALHAÇADAS DA DIREITA.
E, Gustavo, todo a discussão é bem vinda e todo o foro é ideal.De resto, "deixe o homem trabalhar".
Paulo Vilmar 11.10.06 - 8:59 pm
ERRATA !
No afã de mandar o texto não o revisei, por tanto:onde está escrito "foi eu", leia-se "fui eu"onde está escrito "bonécos" leia-se bonecosno lugar de "ventriculos"(não, não estou falando das cavidades do coração) leia-se "ventríloquo", ou seja, aquele que fala sem abrir a boca.onde está "impressindíveis", tome o lugar "imprescindíveis".
"Me desculpe a pressa é a alma dos nossos negócios"...
Paulo Vilmar 11.10.06 - 9:21 pm
Texto típico da falta de argumentos este do Paulo. Não contesto e nem contestei em momento algum a legitimidade da eleição e do eleito (até porque incontestáveis e fruto da democracia que tanto aprecio - ao contrário de muitos e muitos deles no governo, especialmente o federal do pt). Não defendo a Veja e seu jornalismo acusatório nem mesmo outras manifestações de direitistas que faltem com a verdade ou atinjam o direito dos outros. Também não contesto o direito dos que têm opiniões contrárias às minhas (e são muitos, eu sei).
Mas peço, até para o bom andamento de uma discussão no mínimo decente, especialmente intelectualmente falando, que seja mais objetivo. Que conteste não com bravatas e subjetividades minhas argumentações. Peço que se dê ao trabalho (como eu já me dei e por isto afirmei) de ir ao site do Foro de São Paulo (www.forosaopaulo.org/) e perceber que todos os documentos e atas foram tirados do ar, coincidentemente logo após a descoberta dos 5 milhões de dólares doados pelas Farc ao PT terem sido descobertos e trazidos a público. Peço que entre em contato com o Foro, neste mesmo site, e peça os tais documentos. Veja as provas efetivas de conluio entre o PT, as Farc, Chavez, Fidel (dos maiores assasinos em massa do pós Hitler) e outros. Peço que, assim como eu faço comigo a todo tempo, se questione, questione as opiniões e notícias que recebe. E se todas elas não forem suficientes para que mude de opinião, então não mude. Continue sendo eleitor dele, que é hoje nosso presidente, mas não meu líder. Isto nunca o será!
E sempre, sempre responda à debates de maneira objetiva, embasado em argumentos e não na subjetividade e na fé. Não na desinformação. Respeite ao menos os informados (e repare, o desrespeito não se dá com a divergência de opiniões, mas com a tentativa de criar um debate raso).
gustavo Homepage 11.15.06 - 8:38 am
segunda-feira, novembro 13, 2006
Desmontando palanques
Pedro S. Malan
Apenas dois presidentes civis, eleitos pelo voto popular, passaram o cargo a outro presidente, também civil e diretamente eleito, nos últimos 80 anos de nossa História republicana: JK e FHC. O presidente Lula deve ser o terceiro, em 2010.
O exercício da democracia é um difícil aprendizado coletivo, envolvendo processos que transcendem de muito os momentos de disputa eleitoral. Estes processos estão em andamento no Brasil e é fundamental que continuemos avançando em sua consolidação.
Tão importante quanto é continuar avançando na consolidação dos avanços logrados nas áreas econômica e social. Processos de mudança que não começaram do zero, a partir do início de 2003, como pretende a aparentemente inesgotável série do "nunca ninguém antes..."
Por exemplo, não será demais notar que, em boa medida, o desempenho brasileiro no quadriênio 2003-2006 é explicado por três fatores básicos: um contexto internacional extraordinariamente favorável (só comparável, em crescimento mundial, ao quadriênio 1970-1973); uma política macroeconômica "não-petista", particularmente durante a gestão do ministro Palocci; e uma herança "não-maldita" de avanços institucionais e mudanças estruturais alcançados na vigência de administrações anteriores. Inclusive na área social, onde o grande programa do governo - o Bolsa-Família - é, como sabem os minimamente informados, uma junção e continuação, ampliada, de programas sociais do governo anterior, apresentada como algo que "nunca antes teria existido na História deste país".
Seria um excesso de ingenuidade política esperar que o atual governo reconhecesse isto de público, durante o processo eleitoral. Assim como preocupante seria se as principais figuras do governo de fato desconhecessem ou negassem estas evidências em suas conversas reservadas. Mas o processo eleitoral terminou. É hora de descer dos palanques e voltar a considerar, sem bravatas e jargões, o tema central dos próximos meses e anos: como criar bases para a elevação do investimento e do crescimento econômico, sem o qual não há progresso social sustentado. Isto exige debate sério, e não anúncios de "decisões políticas" de crescer pelo menos a x% ao ano a partir de agora.
É desonestidade intelectual, além de falta de ética no debate público, imputar a indivíduos, e a supostas escolas de pensamento a que pertenceriam, a oposição ao desenvolvimento econômico e social porque esta "preocupação" teria sido já apropriada e transformada em monopólio de "desenvolvimentistas". O enfrentamento das difíceis escolhas à frente seria mais efetivo se pudéssemos perder menos tempo e energia com falsos dilemas, dicotomias simplórias, diálogos de surdos e rotulagens destituídas de sentido, exceto para os militantes.
Há pessoas que se consideram portadoras de um superior entendimento das coisas deste mundo porque acusam outros de "neoliberais". Ainda que sejam incapazes de explicar o que o termo significaria, na sua maneira de entender. E há os que se consideram do lado "correto", política, social e culturalmente falando, porque se autoproclamam "desenvolvimentistas", contra a categoria oposta dos "monetaristas", às vezes substituídos por "fiscalistas" - coisa vista como ruim, embora talvez um degrau mais bem situado na escala do opróbrio.
Em outros países do mundo em desenvolvimento, seriamente empenhados em avançar em termos de eficiência, produtividade, competitividade internacional, ciência e tecnologia, é impensável que se perca tempo discutindo "controvérsias" deste tipo. Se a moda prospera, corremos o risco de ter entre nós uma espécie de "parque temático" a ser visitado por saudosistas de velhos embates imaginados, como alguns intelectuais que viajam até Chiapas para ouvir o Comandante Marcos falar sobre outros mundos possíveis.
Talvez em nenhum outro país de relevante expressão econômica no mundo de hoje seja possível encontrar um ministro das Finanças que anuncie: "Nosso objetivo máximo é implantar o social-desenvolvimentismo... Hoje é um novo modelo... É inédito no país." Vale uma viagem ao país em questão para tentar entender do que se trata.
Em nenhum outro país de relevante expressão econômica no mundo de hoje seria possível encontrar um importante ministro de Estado que, além de decretar com estardalhaço o fim de uma era, anunciasse que chegara ao fim a preocupação com o "controle neurótico da inflação". Que nome teria esta "novíssima era"? Vale uma visita ao parque temático.
Felizmente, o presidente Lula mostrou, de pronto, muito melhor intuição e tirocínio que muitos dos seus, ao desautorizá-los publicamente e ao reafirmar algo que por 12 anos veio, gradualmente, deitando raízes entre nós desde a vitória do Real sobre a hiperinflação, em 1994. Disse o presidente, dirigindo-se, aparentemente, à sua grei: "O controle da inflação permanece sendo prioridade por causa do impacto considerável na vida dos mais pobres. Nós não podemos nos permitir um passo em falso neste terreno."
Não creio que esta posição permita que nosso presidente possa ser acusado, como durante anos foi moda entre nossos ideólogos, de neoliberal, monetarista, subserviente aos ditames do Consenso de Washington e adepto do pensamento único. Em 30 de outubro, ao afirmar que "a austeridade fiscal será mantida com seriedade", o presidente estaria adotando uma posição antidesenvolvimentista?
Chegou a hora de falar mais sério ao longo dos próximos anos, desarmar os palanques e abandonar de vez os falsos dilemas e os estéreis debates sobre rótulos que hoje nada mais significam.
Afinal, as democracias mais bem-sucedidas do mundo foram as capazes de combinar liberdades individuais, justiça social e eficiência nos seus setores privado e público. É certo que cada país tem de encontrar seu caminho para tal. Mas não há necessidade alguma de discursos grandiloqüentes sobre inéditos modelos, nunca antes imaginados.
Pedro S. Malan, economista, foi ministro da Fazenda no governo FHC
E-mail: malan@estadao.com.br
Pedro S. Malan
Apenas dois presidentes civis, eleitos pelo voto popular, passaram o cargo a outro presidente, também civil e diretamente eleito, nos últimos 80 anos de nossa História republicana: JK e FHC. O presidente Lula deve ser o terceiro, em 2010.
O exercício da democracia é um difícil aprendizado coletivo, envolvendo processos que transcendem de muito os momentos de disputa eleitoral. Estes processos estão em andamento no Brasil e é fundamental que continuemos avançando em sua consolidação.
Tão importante quanto é continuar avançando na consolidação dos avanços logrados nas áreas econômica e social. Processos de mudança que não começaram do zero, a partir do início de 2003, como pretende a aparentemente inesgotável série do "nunca ninguém antes..."
Por exemplo, não será demais notar que, em boa medida, o desempenho brasileiro no quadriênio 2003-2006 é explicado por três fatores básicos: um contexto internacional extraordinariamente favorável (só comparável, em crescimento mundial, ao quadriênio 1970-1973); uma política macroeconômica "não-petista", particularmente durante a gestão do ministro Palocci; e uma herança "não-maldita" de avanços institucionais e mudanças estruturais alcançados na vigência de administrações anteriores. Inclusive na área social, onde o grande programa do governo - o Bolsa-Família - é, como sabem os minimamente informados, uma junção e continuação, ampliada, de programas sociais do governo anterior, apresentada como algo que "nunca antes teria existido na História deste país".
Seria um excesso de ingenuidade política esperar que o atual governo reconhecesse isto de público, durante o processo eleitoral. Assim como preocupante seria se as principais figuras do governo de fato desconhecessem ou negassem estas evidências em suas conversas reservadas. Mas o processo eleitoral terminou. É hora de descer dos palanques e voltar a considerar, sem bravatas e jargões, o tema central dos próximos meses e anos: como criar bases para a elevação do investimento e do crescimento econômico, sem o qual não há progresso social sustentado. Isto exige debate sério, e não anúncios de "decisões políticas" de crescer pelo menos a x% ao ano a partir de agora.
É desonestidade intelectual, além de falta de ética no debate público, imputar a indivíduos, e a supostas escolas de pensamento a que pertenceriam, a oposição ao desenvolvimento econômico e social porque esta "preocupação" teria sido já apropriada e transformada em monopólio de "desenvolvimentistas". O enfrentamento das difíceis escolhas à frente seria mais efetivo se pudéssemos perder menos tempo e energia com falsos dilemas, dicotomias simplórias, diálogos de surdos e rotulagens destituídas de sentido, exceto para os militantes.
Há pessoas que se consideram portadoras de um superior entendimento das coisas deste mundo porque acusam outros de "neoliberais". Ainda que sejam incapazes de explicar o que o termo significaria, na sua maneira de entender. E há os que se consideram do lado "correto", política, social e culturalmente falando, porque se autoproclamam "desenvolvimentistas", contra a categoria oposta dos "monetaristas", às vezes substituídos por "fiscalistas" - coisa vista como ruim, embora talvez um degrau mais bem situado na escala do opróbrio.
Em outros países do mundo em desenvolvimento, seriamente empenhados em avançar em termos de eficiência, produtividade, competitividade internacional, ciência e tecnologia, é impensável que se perca tempo discutindo "controvérsias" deste tipo. Se a moda prospera, corremos o risco de ter entre nós uma espécie de "parque temático" a ser visitado por saudosistas de velhos embates imaginados, como alguns intelectuais que viajam até Chiapas para ouvir o Comandante Marcos falar sobre outros mundos possíveis.
Talvez em nenhum outro país de relevante expressão econômica no mundo de hoje seja possível encontrar um ministro das Finanças que anuncie: "Nosso objetivo máximo é implantar o social-desenvolvimentismo... Hoje é um novo modelo... É inédito no país." Vale uma viagem ao país em questão para tentar entender do que se trata.
Em nenhum outro país de relevante expressão econômica no mundo de hoje seria possível encontrar um importante ministro de Estado que, além de decretar com estardalhaço o fim de uma era, anunciasse que chegara ao fim a preocupação com o "controle neurótico da inflação". Que nome teria esta "novíssima era"? Vale uma visita ao parque temático.
Felizmente, o presidente Lula mostrou, de pronto, muito melhor intuição e tirocínio que muitos dos seus, ao desautorizá-los publicamente e ao reafirmar algo que por 12 anos veio, gradualmente, deitando raízes entre nós desde a vitória do Real sobre a hiperinflação, em 1994. Disse o presidente, dirigindo-se, aparentemente, à sua grei: "O controle da inflação permanece sendo prioridade por causa do impacto considerável na vida dos mais pobres. Nós não podemos nos permitir um passo em falso neste terreno."
Não creio que esta posição permita que nosso presidente possa ser acusado, como durante anos foi moda entre nossos ideólogos, de neoliberal, monetarista, subserviente aos ditames do Consenso de Washington e adepto do pensamento único. Em 30 de outubro, ao afirmar que "a austeridade fiscal será mantida com seriedade", o presidente estaria adotando uma posição antidesenvolvimentista?
Chegou a hora de falar mais sério ao longo dos próximos anos, desarmar os palanques e abandonar de vez os falsos dilemas e os estéreis debates sobre rótulos que hoje nada mais significam.
Afinal, as democracias mais bem-sucedidas do mundo foram as capazes de combinar liberdades individuais, justiça social e eficiência nos seus setores privado e público. É certo que cada país tem de encontrar seu caminho para tal. Mas não há necessidade alguma de discursos grandiloqüentes sobre inéditos modelos, nunca antes imaginados.
Pedro S. Malan, economista, foi ministro da Fazenda no governo FHC
E-mail: malan@estadao.com.br
sábado, novembro 11, 2006
sexta-feira, novembro 10, 2006
quinta-feira, novembro 09, 2006
Ao contrário do comercial do Dove, apresentando diversas mulheres, muitas fora dos padrões de beleza e que fez enorme sucesso, o comercial da Roche sobre um remédio de emagrecimento qualquer é absolutamente ridículo, manipulador. Mulheres lindas (mesmo), algumas em absoluto acima do peso, nem por pouco, falando em perder 4 quilos!! O pior é que tem gente que vive nessa neura.
segunda-feira, novembro 06, 2006
domingo, novembro 05, 2006
Carioca, do Chico, é pra ser muito escutado. E escutado de novo. E é um clássico. Sensacional(minha primeira impressão tinha sido bem mais ou menos...).
livro da Danuza Leão (quase tudo): inacreditável como alguém que era amiga de rubem braga, di cavalcanti, millor, vinicius, conviveu em rodas com sartre, etc seja tão fútil, tão idiota quanto a Danuza Leão.
quinta-feira, novembro 02, 2006
Carta ao filho - Felipe Moura Brasil (PIM), em sua melhor forma, no tribuneiros.com
quarta-feira, novembro 01, 2006
Para além da palavra
Olavo de Carvalho
O Globo, 5 de novembro de 2004
O brasileiro rico é hoje um sujeito que explica a sociedade pela luta de classes, odeia os EUA, jura que a China é o futuro da humanidade, vota nos candidatos do Foro de São Paulo, contribui para o MST e sonha em ser convidado para ir a Cuba numa comitiva presidencial -- mas, se lhe dizemos que há em tudo isso algo de comunista, lança-nos um olhar de desprezo desde o alto da sua infinita superioridade. Às vezes tem um arroubo de piedade e nos explica paternalmente que a Guerra Fria acabou, que um brilhante futuro capitalista resultará das invasões de terras, do controle oficial sobre os meios de comunicação, do Fórum Social Mundial e da doutrinação anticapitalista da juventude nas escolas. Se lhe perguntamos como se operará essa mágica, responde que somos fanáticos de direita, e vai para casa com a alma tranqüila de quem sabe tudo.
Tão profunda é a impregnação dos chavões comunistas na mente das nossas classes altas, que elas já não os percebem como tais e os entendem como opiniões equilibradas, até um tanto conservadoras. E não encarariam com maus olhos a idéia de proibir toda contestação. Estão longe de imaginar quanto os comunistas as desprezam por deixar-se levar assim tão docilmente para a lata de lixo da História.
Olavo de Carvalho
O Globo, 5 de novembro de 2004
O brasileiro rico é hoje um sujeito que explica a sociedade pela luta de classes, odeia os EUA, jura que a China é o futuro da humanidade, vota nos candidatos do Foro de São Paulo, contribui para o MST e sonha em ser convidado para ir a Cuba numa comitiva presidencial -- mas, se lhe dizemos que há em tudo isso algo de comunista, lança-nos um olhar de desprezo desde o alto da sua infinita superioridade. Às vezes tem um arroubo de piedade e nos explica paternalmente que a Guerra Fria acabou, que um brilhante futuro capitalista resultará das invasões de terras, do controle oficial sobre os meios de comunicação, do Fórum Social Mundial e da doutrinação anticapitalista da juventude nas escolas. Se lhe perguntamos como se operará essa mágica, responde que somos fanáticos de direita, e vai para casa com a alma tranqüila de quem sabe tudo.
Tão profunda é a impregnação dos chavões comunistas na mente das nossas classes altas, que elas já não os percebem como tais e os entendem como opiniões equilibradas, até um tanto conservadoras. E não encarariam com maus olhos a idéia de proibir toda contestação. Estão longe de imaginar quanto os comunistas as desprezam por deixar-se levar assim tão docilmente para a lata de lixo da História.