Falta de tempo com certeza, de paciência talvez. Ou então, simplesmente medo do poder dessa junção ordenada de letras.
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
No fundo é a certeza, mesmo que errada, comum a tudo que gostamos, de que sempre estará presente, disponível. O fato é que deixei de lado uma das coisas que mais gosto: escrever.
Falta de tempo com certeza, de paciência talvez. Ou então, simplesmente medo do poder dessa junção ordenada de letras.
Falta de tempo com certeza, de paciência talvez. Ou então, simplesmente medo do poder dessa junção ordenada de letras.
quinta-feira, fevereiro 09, 2006
O governo vai gastar mais uns R$2 Bi pagando idenizações da ditadura...Fora o que já gastou. Além da má distribuição de renda ser chancelada pelo governo nestes casos (claramente poucos custam muito mais do que muitos), o céu é o limite para os valores, com a gente tendo que sustentar o Lula ganhando uns R$4 mil por mês e o Carlos H Cony ganhando R$30 mil mensais (fora uns R$1,5 milhões que ganhou de uma só vez).
O Brasil só vai pra frente no dia que todo mundo perceber que a Viúva somos nós mesmos. Todo benefício concedido pelo Estado deveria estar sujeito à capacidade real de pagamento do mesmo. Mas parece que o Estado brasileiro é um ser a parte. Que inclusive tem um bolso que não tem fim.
Nos Estados Unidos, a questão da previdência social (que deve gerar déficit em 2030 ou depois) está sendo debatida desde já, com os "direitos adquiridos" estando sujeitos à capacidade de pagamento do Estado. Lá o Estado é visto como Bem de todos e não como Mãe de todos. Eles não hesitarão em cortar benefícios de atuais aposentados para garantir que os atuais contribuintes tenham direito a alguma aposentadoria também.
A discussão aqui é sobre a diminuição de superávit primário, que é um engodo. É a mesma coisa que um pai de família dizer que ganha mais do que gasta, excluindo-se o aluguel. Os gastos do governo aumentam, os investimentos diminuem....O Brasil gasta mais com a previdência do que a grande maioria dos países europeus, famosos pelas benesses do Estado. E a previdência é, talvez, o veículo de maior desequalização de renda que temos, com as aposentadorias mais altas beneficiando um número pequeno e custando um absurdo.
Até quando discutiremos banalidades, até quando deixaremos que o Estado nos tome 40% do que o país produz por ano e gaste muito mal este dinheiro, mal ao ponto de termos que contratar prestadores de serviços particulares para que cumpram as funções que são do Estado, como educação, saúde e segurança?
Até quando veremos discussões políticas com horizontes mais longos do que 2 anos (tempo máximos entre eleições no Brasil) ??
O Brasil só vai pra frente no dia que todo mundo perceber que a Viúva somos nós mesmos. Todo benefício concedido pelo Estado deveria estar sujeito à capacidade real de pagamento do mesmo. Mas parece que o Estado brasileiro é um ser a parte. Que inclusive tem um bolso que não tem fim.
Nos Estados Unidos, a questão da previdência social (que deve gerar déficit em 2030 ou depois) está sendo debatida desde já, com os "direitos adquiridos" estando sujeitos à capacidade de pagamento do Estado. Lá o Estado é visto como Bem de todos e não como Mãe de todos. Eles não hesitarão em cortar benefícios de atuais aposentados para garantir que os atuais contribuintes tenham direito a alguma aposentadoria também.
A discussão aqui é sobre a diminuição de superávit primário, que é um engodo. É a mesma coisa que um pai de família dizer que ganha mais do que gasta, excluindo-se o aluguel. Os gastos do governo aumentam, os investimentos diminuem....O Brasil gasta mais com a previdência do que a grande maioria dos países europeus, famosos pelas benesses do Estado. E a previdência é, talvez, o veículo de maior desequalização de renda que temos, com as aposentadorias mais altas beneficiando um número pequeno e custando um absurdo.
Até quando discutiremos banalidades, até quando deixaremos que o Estado nos tome 40% do que o país produz por ano e gaste muito mal este dinheiro, mal ao ponto de termos que contratar prestadores de serviços particulares para que cumpram as funções que são do Estado, como educação, saúde e segurança?
Até quando veremos discussões políticas com horizontes mais longos do que 2 anos (tempo máximos entre eleições no Brasil) ??