sábado, dezembro 31, 2005
terça-feira, dezembro 27, 2005
Acabei. Acabamos. Assim, como se não existisse opção, desafiamos todo sentimento, em nome de suposta razão. Não era nenhum dia especial até então. Porque as grandes mudanças da vida não precisam de data. Sozinhas fazem a ocasião.
domingo, dezembro 25, 2005
sexta-feira, dezembro 23, 2005
A agenda de telefones aumenta a cada saída. E quanto mais números tenho, menor a vontade de ligar pra cada um deles.
Eu só queria ligar pra você. Todo dia.
Eu só queria ligar pra você. Todo dia.
terça-feira, dezembro 20, 2005
Be Careful, It's My Heart
Na voz de John Pizzarelli
Be careful, it's my heart,
It's not my watch you're holding, it's my heart.
It's not the note that I sent you that you quickly burned,
It's not a book I lent you that you never returned.
Remember, it's my heart.
The heart with which so willingly I part
It's yours to take, to keep or break,
But please, before you start,
Be careful, it's my heart.
Na voz de John Pizzarelli
Be careful, it's my heart,
It's not my watch you're holding, it's my heart.
It's not the note that I sent you that you quickly burned,
It's not a book I lent you that you never returned.
Remember, it's my heart.
The heart with which so willingly I part
It's yours to take, to keep or break,
But please, before you start,
Be careful, it's my heart.
segunda-feira, dezembro 19, 2005
Está linda. Tens claramente o tempo como generoso aliado. Melhora a cada dia. Desafia as regras. A perfeição se superando e provando não existir senão em ti.
As imagens me repulsavam. As atitudes lembradas, me entristeciam. Me reconhecendo nas fotos, não me via mais lá. Mudou tudo, ou mudei eu!?
domingo, dezembro 18, 2005
A multidão pulando freneticamente. O consumo de água em quantidade maior do que qualquer bebida alcólica. A vulgaridade ostensiva em meninas de 15 anos. A garotada literalmente tremendo. A conversa socialmente proibida. Ácido. Êxtase. O mundo sensorial.
Festas eletrônicas me deixam com mais saudades da minha vida sentimental.
Festas eletrônicas me deixam com mais saudades da minha vida sentimental.
O mais breve momento de sua ausência em meu dia me causa ressaca maior do que uma garrafa inteira do pior vinho.
O culto à vaidade como principal valor (senão único) é tão ostensivo, tão intensivo, que um programa de tv só sobre braços pode durar mais de uma hora.
sábado, dezembro 17, 2005
quinta-feira, dezembro 15, 2005
O sol de 40 graus por quarenta anos na nuca.
O vão esforço do topo inatingível.
O prazer do gole d'água ainda gelada.
O vão esforço do topo inatingível.
O prazer do gole d'água ainda gelada.
A pista vai se estreitando, o caminho piorando. Uma árvore caída quase impede a continuação. Superada, continuam em série os obstáculos. Que pioram e aumentam em número. A vontade de vencer, da conquista, impede a desistência. A esperança da felicidade plena que nunca chega é o alimento da alma na busca. Quando então o fim aparentemente se aproxima e o caminho é livre, enquanto tudo que já foi superado retorna, como lembrança, é você, logo você, que impede o encerramento da jornada. Então as bifurcações que sempre apareciam se tornam atraentes. E assim nos separamos, nessa aventura que não cessa para mim.
Os minutos não perfazem as horas, embolam-se nelas. Horas estas que se amontoam nos dias, sem organização aparente. E nesse aparente caos, a vida passa sem que eu passe por ela.
quarta-feira, dezembro 14, 2005
domingo, dezembro 11, 2005
sexta-feira, dezembro 09, 2005
Três decisões, um só motivo: Só bebo vinho de garrafão, só lavo roupa no rio e quero ser um cabritinho.
quinta-feira, dezembro 08, 2005
Se os detalhes têm valor, se a sinceridade se confirmar, se seu sorriso novamente me aparecer, todo o resto será diminuto.
O óbvio ululante não percebido causava permanentes estragos. A verdade entendida abrindo inumeráveis oportunidades.
Inquestionável prova de perfeição. Evidência empírica de poder divino. A tênue distância que separa o sensual do vulgar não ultrapassada. Volta da paixão nunca se foi. A perda de você toda para o mundo. Incontestável certeza do não te ter jamais. A vida que passa por fotografia.
segunda-feira, dezembro 05, 2005
Pela janela pequena a cidade pequena de cima, de longe. O desejo ficando para trás. A realidade adiante e se aproximando a 900 Km/h. Nos poucos minutos que separam o sonho do fato, o corpo esguio e sua tatuagem permeavam minha visão da paisagem. Rosto e corpo lindos. Personalidade forte. Decidida. Discreta. Perfeita. Mas eu não conseguia prestar atenção. Ao meu lado, outro lado, sentava ela. Bonita, charmosa, vaidosa. E com defeitos aparentes. Poucos, é verdade, mas presentes. Foi justamente a ausência de perfeição, a admiração até de defeitos que me encantou.Mas parecia não acreditar que com tamanha perfeição ao lado, para ela fui olhar.